sempre que chega o mês de maio, um aperto no peito consome meus pensamentos. a falta de ar parace me sugar de fora para dentro numa tentativa irresistivel de inexistir. a vida pulsa, mas dói. dói tua ausência. dói tuas lembranças. dói a ausência de um futuro que nunca existiu. vc se foi há tanto tempo e continua em mim. dentro e fora. em mim. você existe, eu sei. em mim. fora de mim. um passado, um presente, um futuro. não é apenas uma lembrança triste. é uma certeza alegre. está bem. está feliz. e como eu torce por nós. incrivelmente me sinto bem. nunca imaginei que uma data dessas traria alegria, não tristeza. ontem estive mais triste. hoje feliz. feliz pela tua ida. feliz por tua chegada. como pode ter ido se está em mim? eu te amo tanto, querido... meu amigo, meu amor. pedaço de mim enriquecido de amor. sorrio lembrando dos teus sorrisos. da tua forma de andar. do teu jeito de falar. esqueço teus prantos e lembro teus encantos. sim, estás aqui. sempre. nossas andanças para um lugar qualquer e de qualquer forma. nunca mais serei a mesma depois de ti. tua morte, minha morte. tua vida, minha vida. estamos vivos, meu amor. somos eternos em algum lugar no tempo. presente, passado ou futuro.. não importa. não quero mais saber do tempo, do espaço. não quero saber da tua ida. você ficou em mim. eternizou no nosso amor maluco, maduro, feliz. imortal. até que a vida novamente nos una.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
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